Yoko Shimomura a mente por atras das musicas de Street Fighter, Final Fight e muitas outras


Essa mulher fez tantas trilhas sonoras que vc nem acredita e atualmente ainda faz.
Quando vc ouvir uma musica em algum jogo que vc amou é bem provável que ela possa ter participado da composição.
Leia a história dela e se surpreenda.

Yoko Shimomura ( Shimomura Yōko, 19 de outubro de 1967) é uma compositora japonesa de trilhas sonoras para videogames. É descrita como "a mais famosa compositora de videogames do mundo". Ela trabalha na indústria de jogos desde sua graduação no Colégio de Música de Osaka em 1988. Desde então até 1993, ela trabalhou para a Capcom, onde compôs total ou parcialmente a trilha sonora de 16 jogos, incluindo Final Fight e Street Fighter II.

Ouça uma das musicas que ela fez para o Final Fight acho que é a mais famosa do jogo


Ouça outra música muito famosa nos fliperamas o tema do Guile


De 1993 até 2002, Shimomura trabalhou para a Square (atual Square Enix), onde compôs para mais dez títulos. Durante sua estadia na Square, ela passou a ser mais conhecida por sua obra na trilha sonora de Kingdom Hearts, seu último jogo antes de deixar a empresa. A partir de Mario & Luigi: Superstar Saga, ela passou a trabalhar como uma freelancer ativa, escrevendo para mais de uma dezena de títulos.

Seus trabalhos ganharam bastante popularidade e já foram apresentados em múltiplos concertos musicais, incluindo Sinfonia Drammatica, que em parte se concentrou em seu álbum de "grandes sucessos", Drammatica: The Very Best of Yoko Shimomura, e em outra parte em músicas de um concerto anterior. Músicas de vários jogos onde ela trabalhou já foram publicadas como álbuns arranjados e partituras musicais para piano.

CARREIRA

Trabalhando para a Capcom, Shimomura contribuiu com as trilhas sonoras de mais de 17 jogos, incluindo o bem sucedido Street Fighter II, para o qual ela compôs todas as faixas exceto três. A primeira trilha sonora na qual ela trabalhou foi para o jogo Samurai Sword em 1988. Final Fight, em 1989, foi seu primeiro trabalho a receber um lançamento avulso, em um álbum contendo músicas de vários jogos da Capcom. A primeira trilha sonora a exclusivamente apresentar seu trabalho veio um ano depois com o lançamento de Street Fighter II.6 Embora tenha começado sua carreira na Capcom trabalhando na música de jogos lançados em consoles de jogo, em 1990 ela havia sido realocada à divisão de jogos de arcade. Ela era integrante da banda interna Alph Lyla, que tocava músicas da Capcom incluindo trilhas escritas por Shimomura; ela se apresentou ao vivo com o grupo em algumas ocasiões, chegando até a tocar o piano em uma das apresentações da Alph Lyla no Game Music Festival de 1992.

Em 1993, Shimomura saiu para outra empresa, Square (hoje chamada Square Enix). Ela se mudou para a Square por estar interessada em escrever música em "estilo clássico" para RPGs de fantasia; na Capcom ela havia sido posicionada na equipe de jogos de arcade e não pôde se transferir à equipe de jogos de console para trabalhar na série de RPGs Breath of Fire, apesar de ter contribuído com uma faixa ao primeiro jogo da série. Seu primeiro projeto na nova empresa era a trilha sonora do RPG Live A Live de 1994. Enquanto trabalhava na trilha sonora de Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars no ano seguinte, foi solicitada que se juntasse à Noriko Matsueda para trabalhar na trilha sonora de um RPG estratégico, o futurista Front Mission. Embora estivesse sobrecarregada compondo ambas as trilhas sonoras e esse não ser o gênero na qual estava interessada, ela se encontrou incapaz de recusar depois de sua primeira tentativa de recusa ter resultado na presença do presidente da Square, Tetsuo Mizuno.4 Esses jogos foram seguidos por Tobal, que por uma década foi a última trilha sonora na qual ela trabalhou com outro compositor.

Pelos próximos anos, ela trabalhou na música de vários jogos, incluindo Parasite Eve e Legend of Mana. De todas as suas composições, Shimomura considera a trilha sonora de Legend of Mana a qual onde ela conseguiu se expressar o máximo, permanecendo até hoje uma de suas favoritas. Parasite Eve para PlayStation foi a primeira trilha de Shimomura que incluía uma música cantada, por ter sido no primeiro jogo para o qual ela havia escrito música que rodava em um console que tinha capacidades de som para uma música assim. Em 2002, ela compôs a música de Kingdom Hearts, que ela considera ser uma de suas trilhas mais "especiais" e também um marco em sua carreira; ela nomeou as trilhas sonoras de Street Fighter II e Super Mario RPG os outros dois pontos significantes de sua vida como compositora.

Kingdom Hearts foi um grande sucesso, vendendo mais de quatro milhões de cópias mundialmente a música de Shimomura era frequentemente citada como um dos destaques do jogo, com a faixa título sendo escolhida a quarta melhor faixa de título de todos os tempos para um RPG. A trilha sonora resultou em dois álbuns com arranjos em piano. Kingdom Hearts foi seu último trabalho na Square. Depois do lançamento de Kingdom Hearts em 2002, Shimomura deixou a Square por licença-maternidade, começando a trabalhar como freelancer em 2003. Ela expandiu o trabalho que fez na Square; desde que saiu, ela compôs ou ainda compõe música para onze jogos da série Kingdom Hearts e da série Mario & Luigi da Nintendo. Ela também trabalhou em vários outros projetos, tais como Heroes of Mana e vários álbuns Premium Arrange. Hoje, ela trabalha na trilha sonora de Final Fantasy XV e Kingdom Hearts III.

LEGADO

Após compor para mais de 45 jogos, Shimomura passou a ser um dos maiores nomes na cena de compositores de trilhas sonoras para videogames, descrita como "a mais famosa compositora de videogames do mundo". Em março de 2008, foi lançado um álbum de compilação com as melhores obras de Shimomura chamado Drammatica: The Very Best of Yoko Shimomura, contendo composições para Kingdom Hearts e outros jogos em músicas completamente orquestradas. O álbum inclui músicas de Final Fantasy XV, Live A Live, Kingdom Hearts, Front Mission, Legend of Mana, e Heroes of Mana; Shimomura declarou ter escolhido músicas populares entre fãs e adequadas para orquestração, mas que nunca haviam sido apresentadas por uma orquestra. Em uma entrevista a Music4Games em 2008 sobre o projeto, Shimomura comentou que com as partituras criadas para o projeto, ela estaria interessada em perseguir uma apresentação ao vivo de Drammatica para seus fãs se surgisse a oportunidade. Em 19 de março de 2009, a oportunidade surgiu quando foi anunciado que Arnie Roth conduziria a Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo no concerto Sinfonia Drammatica no Stockholm Concert Hall, combinando músicas do álbum com apresentações do concerto Symphonic Shades de Chris Hülsbeck. O concerto ocorreu em 4 de agosto de 2009. Em 27 de março de 2007, Shimomura lançou seu primeiro álbum não relacionado a videogames, Murmur, um álbum de músicas cantadas por Chata.

As músicas escritas por Yoko Shimomura para Kingdom Hearts ocuparam um quarto dos concertos Symphonic Fantasies em setembro de 2009, produzidos pelos criadores da série Symphonic Game Music Concert conduzidas por Arnie Roth. A música título de Legend of Mana também foi apresentada pela australiana Eminence Symphony Orchestra no concerto de músicas para videogame A Night in Fantasia, realizado em 2007.

A trilha sonora de Legend of Mana foi arranjada para piano e publicada pela DOREMI Music Publishing. Dois livros de música compilando a trilha da série também foram publicadas com o título Seiken Densetsu Best Collection Piano Solo Sheet Music em duas edições separadas, com a segunda incluindo as faixas de Shimomura para Legend of Mana. Todas as músicas em cada livro foram reescritas por Asako Niwa como solos de piano voltados a níveis iniciante a intermediário, embora com a intenção de fazê-las soar o máximo possível como as originais. Além dessas, as partituras para piano de Kingdom Hearts e Kingdom Hearts II foram publicadas como livros musicais pela Yamaha Music Media.

ESTILO E INFLUÊNCIAS MUSICAIS 


Shimomura cita Ludwig van Beethoven, Frédéric Chopin e Maurice Ravel como algumas de suas influências, de acordo com seu site pessoal. Ela diz também gostar de "jazz estilo lounge" há muito tempo. Apesar destas influências e de seu treinamento em música clássica, os estilos musicais diversos que ela usou no decorrer de sua carreira, às vezes na mesma trilha sonora, incluem "rock, eletrônica, oriental, ambiente, industrial, pop, sinfônico, operático, chiptune, entre outros". Para compor suas músicas, ela se inspira em coisas que a movem emocionalmente, tais como "uma bela imagem, uma bela paisagem, saborear algo delicioso, aromas que invocam memórias, coisas felizes e tristes... Qualquer coisa que mova minhas emoções me serve de inspiração." Shimomura também declarou que cria a maioria de suas músicas enquanto faz algo que "não é parte (da sua) rotina, como (enquanto viaja)". Embora suas influências sejam em maior parte clássicas, ela diz que, na opinião dela, seu "estilo mudou dramaticamente com o passar dos anos, embora a paixão pela música permaneça a mesma." Shimomura diz acreditar que uma parte importante no "processo criativo por trás da música" é "trazer uma mensagem sutil, algo que vem da sua imaginação e que fique com o ouvinte, sem ser excessivamente especifico sobre o que ela signifique", em vez de apenas escrever temas simples com mensagens óbvias. Dentre as faixas que ela compôs, sua favorita é "Dearly Beloved" da trilha sonora de Kingdom Hearts.

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